Soto Zen

Conheça a Escola Soto Zen

A Escola Soto Zen dedica-se a transmitir o verdadeiro Buddha-Dharma, recebido geração após geração através de nossa linhagem de ancestrais, desde o fundador da doutrina, Shakyamuni Buddha, até os dias atuais.

Nome da Escola

Shumei

Sotoshu – Escola Soto Zen

A Fundação da Escola no Japão

“A Escola Soto Zen reconhece dois eminentes Ancestrais como nossos fundadores, Dogen Zenji e Keizan Zenji. A essência da Escola Soto Zen foi transferida da China, há oitocentos anos, durante o período Kamakura, por Koso Dogen Zenji. O quarto ancestral japonês da escola foi Taiso Keizan Zenji, que foi fundamental para aprimorar os ensinamentos e expandir a escola”.


Transcrição de global.sotozen-net.or.jp

Tradição

Dento

A Escola Soto Zen transmite o verdadeiro Dharma (Budista) de Shakyamuni Buddha ao longo da Ancestralidade. Empenha-se a transmitir o verdadeiro Buddha-Dharma recebido geração após geração através de nossa linhagem de ancestrais, desde o fundador da doutrina, Shakyamuni Buddha, até os dias atuais.

Os Dois Templos Principais/Mosteiros
(Daihonzan)

Eiheiji na Prefeitura de Fukui, venerável fundador Koso Dogen Zenji, e Sojiji na Prefeitura de Kanagawa, venerável fundador Taiso Keizan Zenji

O principal referencial de reverência na Escola Soto Zen
(Honzon)

Shakyamuni Buda, o Mestre Fundador histórico. A maioria dos templos Soto Zen e altares domésticos consagram uma imagem do Buda Shakyamuni.

Doutrina Budista

(Kyogi)

Todos nós somos crianças-Buda e viemos a este mundo dotados da Mente-Buda (busshin). No entanto, não percebendo isto, vivemos vidas egoístas e voluntariosas, causando muito sofrimento. Se nos arrependermos de nossos atos equivocados e tomamos refúgio em Buda, nossas mentes encontrarão a serenidade e nossas vidas experimentarão harmonia e luz, e nos regozijaremos em estar a serviço da sociedade. Também experimentaremos a fé autêntica que nos permitirá superar qualquer dificuldade. Descobrir a felicidade e viver uma vida com sentido é o ensinamento da Escola Soto Zen. 

Sutras Budistas (Okyo)

Recitamos vários sutras budistas, incluindo o Significado da Prática e Verificação (Shushogi), o Sutra Coração da Grande Sabedoria Perfeita (Hannya Shingyo), o Capítulo “Portal Universal de Avalokiteshvara Boshisattava” do Sutra do Lótus (Kannongyo) e “A duração da vida do Tathāgata” do Sutra do Lótus (16.capítulo, Juryohon).

As práticas do Soto Zen

Zazen

Meditação na forma da Escola Soto Zen, postura sentada – em almofada, banquinho ou cadeira.

Kinhin

Meditação na forma da Escola Soto Zen, caminhando lentamente, em sincronia com a respiração.

 

Oryoki

Estilo formal de servir e comer refeições praticadas nos templos Zen.

Cerimônia Memorial (Kuyô)

Cerimônia de dedicação dos méritos de nossas práticas e orações, em benefício de pessoas, animais ou outros seres, vivos ou falecidos, em dificuldades, doentes ou em sofrimento. Caso queira dedicar a Cerimônia a alguém, basta enviar os nomes para viazenzurich@gmail.com, informando se está vivo ou falecido.

 

Zazenkai / Sesshin

Um Retiro Zen tradicional é uma prática de introspecção e observação profunda do Si mesmo. Em um Zazenkai (Retiro breve) ou Sesshin (Retiro de maior duração), praticamos o Nobre Silêncio – falando somente o mínimo indispensável durante as atividades em conjunto. Ao longo do dia, fazemos vários períodos de meditação sentada (Zazen) e caminhando (Kinhin), serviços em plena atenção (Samu), refeição formal (Oryoki) e cerimônias/liturgias de leitura de Sutras. Também partilhamos os ensinamentos budistas para a vida cotidiana (Darma). Um Retiro Zen é uma excelente oportunidade para aprofundarmos nossa Prática, na medida em que nos engajamos a prática consciente do silêncio e concentração. Para uma participação mais proveitosa, é aconselhável alguma experiência prévia em meditação (não necessariamente no estilo Zen).

Cerimônia de Fusatsu (Arrependimento)

Fusatsu é a cerimônia do arrependimento na tradição Zen. O arrependimento nos leva a uma grande pureza. Esta é a força do arrependimento. É também o compromisso de transformar o carma prejudicial em carma benéfico, de reconhecer a responsabilidade pelas ações, de corrigir os próprios equívocos, e usar os antídotos da generosidade, da compaixão e da sabedoria contra os venenos da ganância, da raiva e da ignorância.

Samu

A prática do Zen nas ações, o serviço como expressão de compaixão.

Linhagem

Moriyama Roshi - Horin Daigyo Daiosho

Moriyama Roshi

Nasceu em 1938 em uma família de pessoas leigas. Após graduar-se no Departamento de Filosofia da Universidade Komazawa em 1962, foi ordenado por Hakusan Roshi.

Praticou nos templos principais da Escola Soto Zen, Eihei-ji, Soji-ji e no Mosteiro Especial de Soji-ji. Depois, transferiu-se para o templo da filial de Eihei-ji em Tóquio e praticou sob a orientação de Niwa Zenji, o abade principal de Eihei-ji, até 1979. Entre 1970 e 1973, ele serviu como 7º sacerdote chefe em Sōkō-ji, um templo Soto Zen em São Francisco, nos Estados Unidos (sucedendo Suzuki Shunryu), e vivenciou o crescimento dramático do budismo Zen nos Estados Unidos na década de 70.

Em 1980, Moriyama Roshi fundou o Mosteiro Zen Zuigakuin próximo ao Monte Fuji, para praticar Bendoho, ensino tradicional de Dogen Zenji e para promover o budismo internacionalmente. Em Zuigakuin, sem telefone ou eletricidade, o foco das Práticas está exclusivamente nas tarefas manuais diárias e no Zazen. Moriyama Roshi teve como alunos praticantes japoneses e não japoneses, e também fundou templos e centros Zen ao redor do mundo, como na França, Uruguai, Brasil, na prefeitura de Akita no Japão, e na Suécia. Em 1992, ele se mudou para o Brasil e serviu como diretor da Organização Soto Zen Budista na América do Sul por vários anos. Após se aposentar da direção, ele continuou seu trabalho missionário na América do Sul e liderou vários grupos zen até 2002. Desde a catástrofe de 11 de março de 2011 que atingiu a região de Fukushima no Japão, Moriyama Roshi não fez mais nenhum contato, A única informação é que ele poderia ter estado – ou esteve – na região que foi afetada pelo Tsunami.

Shingetsu Coen Souza Roshi

Shingetsu Coen Souza Roshi

Primaz fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil (2001), Monja Coen Roshi é missionária oficial da tradição zen-budista Soto Zenshu, com sede no Japão. Teve sua formação inicial em Los Angeles, nos Estados Unidos, e completou o mestrado no Mosteiro Feminino de Nagoya, no Japão, onde praticou como noviça e monja oficial por doze anos. Foi ordenada em 1983, por Koun Taizan Hakuyu Daiosho (Maezumi Roshi). No mesmo ano, mudou-se para o Mosteiro Feminino de Nagoya (Aichi Senmon Nisodo), onde permaneceu por oito anos, tendo se graduado no programa de Tokubetsu Soryo (monja especial, hábil a ser professora de mosteiros). Sob orientação de Aoyama Shundo Docho Roshi, abadessa do mosteiro, foi a primeira monja a ocupar a posição de Shusso (líder das noviças).

Em 1988, recebeu a Transmissão do Darma (reconhecimento de sua qualificação como professora dos ensinamentos) de Zengetsu Suigan Daiosho (Yogo Roshi, abade do Mosteiro Daiyuzan Saijoji, em Odawara). Participou de um programa especial para a formação de mestres da tradição Soto Zenshu, chamado Shike Yoseijo, no Mosteiro Koshoji, em Uji, por três anos. Após 12 anos em treinamento intensivo no Japão, retornou ao Brasil e assumiu interinamente a liderança do Templo Busshinji, em São Paulo, na ausência de um superintendente-geral. Foi a primeira mulher e a primeira pessoa de origem não japonesa a ocupar a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil. Em 2001, renunciou ao cargo de presidente do Conselho Diretivo do Templo Busshinji e fundou a Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, que lidera até hoje.

Atua como monja e mestra dos ensinamentos de Buda, além de escrever e dar palestras em todo o Brasil e em países como Japão, Portugal e Suíça. Abadessa do Templo Taikozan Tenzui Zenji – Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, localizado em São Paulo, orienta práticas regulares de zazen (meditação), promove leituras e cursos de textos clássicos do zen-budismo, forma professores e professoras monásticos e laicos, realiza cerimônias e todas as principais liturgias da Tradição Soto Zenshu, vivenciando a equidade de funções e posições de monges e monjas, característica da ordem Soto Zenshu.

Participa de encontros educacionais, culturais e inter-religiosos, com o objetivo de divulgar o princípio da não violência e criar uma cultura de paz, justiça, cura da Terra e de todos os seres vivos. Já formou mais de 300 discípulos leigos e leigas, monges e monjas, foi a mestra de ordenação monástica do Reverendo Enjo Stahel e da Reverenda Isshin Havens, responsáveis por templos no Brasil. Ambos praticaram em mosteiros no Japão e se tornaram discípulos de transmissão de mestres japoneses.

Monja Coen Roshi decidiu, em 2018, estabelecer também uma linhagem de professores laicos. Também exerce papel de influenciadora nas mídias sociais e torna os ensinamentos acessíveis às pessoas no seu dia a dia. Seus vídeos contam, hoje, com 108 milhões de visualizações, 1,3 milhão de pessoas inscritas no canal do YouTube, com mais de 12 milhões de horas assistidas. Escreve artigos para jornais, revistas e livros didáticos. 

Tenkei Coppens Roshi Daiosho

Anton Tenkei Coppens Roshi

Nasceu na Holanda, estudou arte e história da arte, e trabalhou por quase quinze anos como pintor e professor. Começou a praticar Zen em 1976 no Reino Unido e foi para o Centro Zen de Los Angeles em 1980, onde conheceu Maezumi Roshi e Genpo Roshi. Ele se tornou um aluno próximo de Genpo Roshi e o seguiu em turnê pela Europa e pelos EUA. Em 1988 recebeu Ordenação monástica, deixou a Holanda e foi para o Maine, onde Genpo Roshi tinha estabelecido seu primeiro centro de treinamento residencial. Este centro foi realocado para Salt Lake City em 1993. Em 1996, Tenkei recebeu Transmissão do Darma, e nos quatro anos seguintes ajudou Genpo Roshi em tempo integral no ensino em Salt Lake City. Nos passos de Roshi, ele também foi para a Europa regularmente para conduzir retiros e oficinas. Inspirado pela vasta extensão dos EUA, ele conduziu muitos retiros ao ar livre no deserto do sul de Utah, junto com sua esposa Tamara (Tammy) Myoho Gabrysch. Ambos viveram como estudantes residentes com Genpo Roshi durante doze anos. Tenkei Roshi e Tammy Sensei deixaram os EUA na virada do século e foram para o Japão para viver e praticar por seis meses no templo do irmão de Maezumi Roshi, Junyu Kuroda Roshi (Hojo-san). No Japão, Tenkei teve a oportunidade de oficiar cerimônias nos dois principais templos da Escola Soto, qualificando-se para se tornar abade de um templo Zen. Ele e Tammy finalmente se estabeleceram na Holanda no outono de 2000 e, junto com uma sangha em rápido crescimento, estabeleceram o Zen River Temple em Uithuizen. Em setembro de 2003, Tenkei foi instalado como abade durante uma cerimônia tradicional – Shinsan-shiki – oficiada por Kuroda Roshi. Em novembro de 2003, completou um Tokubetsu sesshin de um mês no templo Zuioji, Niihama, Japão, o que lhe deu mais uma certificação dentro da Escola Soto. Mais tarde, recebeu o status oficial de Kokusai Fukyoshi (professor certificado que difunde o Dharma internacionalmente). Em 23 de janeiro de 2006, Tenkei recebeu o Inka, o selo final de aprovação como mestre Zen (e o título de Roshi) de Genpo Roshi.

Ele é pai de uma filha adulta, Maartje, que vive em Amsterdã. Tenkei Roshi é co-editor de Beyond Sanity and Madness (Além da Sanidade e da Loucura) de Genpo Roshi. Editou uma série de palestras de Darma que Maezumi Roshi deu na Europa, publicada sob o título “Echoless Valley” e “Teaching of the Great Mountain”. em 2020, publicou seu primeiro livro “Timeless Calling, Timely Response”.

Tammy Myoho Roshi

Tamara (Tammy) Myoho Gabrysch Roshi

Nasceu em Edimburgo, Escócia, cresceu em Lancashire e continuou a estudar Belas Artes em Manchester, onde graduou-se em 1986. Trabalhou como artista autônoma até conhecer Genpo Roshi em agosto de 1988 quando ele veio à casa da família Gabrysch no norte da Inglaterra para liderar um retiro para o qual sua mãe Genshin (que mais tarde se tornaria Genshin Roshi) o havia convidado. Este sesshin foi um evento decisivo para ela, e a partir daí ela se comprometeu completamente a estudar com Genpo Roshi, participando com outros estudantes em sesshins na Europa e depois em  Bar Harbor, Maine, onde Roshi estava instalando o Centro Zen Kanzeon. Em novembro de 1988 Myoho recebeu Jukai e em março de 1991 recebeu Shukke Tokudo (ordenação).

Depois que Genpo Roshi mudou o Centro Zen Kanzeon para Salt Lake City, Utah, em 1993, ela começou a cozinhar para o programa residencial e foi a Tenzo (cozinheira chefe) por muitos anos. Myoho e Tenkei trabalharam juntos em tempo integral no Centro, e – entre outros projetos – organizaram retiros ao ar livre nas montanhas ao redor de Salt Lake City e no deserto do sul de Utah. Em 1998, Genpo Roshi oficiou o casamento de Myoho e Tenkei durante um retiro nas montanhas, cerimônia que foi repetida meio ano depois em Ameland, na Holanda, com a presença dos familiares. No início de 1998, Myoho havia recebido de Genpo Roshi o título de Hoshi (dharma holder) e Denkai (precept holder for priestly activities). O casl deixou Salt Lake City em 2000 após 12 anos de treinamento residencial e passaram a viver e praticar por seis meses no Japão com Junyu Kuroda Roshi (Hojo-san), o irmão mais novo de Maezumi Roshi.

Em 2002, Myoho e Tenkei se estabeleceram na Holanda e – com um grupo dedicado de estudantes – estabeleceram o Zen River Temple, uma comunidade de residentes e membros com um programa diário contínuo e sesshins mensais. Tammy serve como Tenzo, webmaster e como administrador de relações públicas. Depois de receber Shiho de Genpo Roshi em Salt Lake City em 10 de maio de 2008, ela começou com um ensino formal e em junho de 2013 concluiu o treinamento formal no Japão no mosteiro Toshoji em Okayama.

Nesse mesmo ano ela realizou seu Zuisse (oficiante cerimonial) em Eiheiji e Sojiji no Japão, que juntos deram a ela mais um credenciamento dentro da Escola Soto como Kokusai Fukyoshi (monja missionária).  Em 28 de junho de 2018, ela recebeu o Inka (selo final de aprovação) de Genpo Roshi no Zen River Temple, quando recebeu o novo nome no Dharma de Tenshin (zênite). Myoho compilou um livro de receitas da cozinha do Zen River (“Zen River Cookbook”) e também é co-autora do livro “The Hidden Lamp”, uma coleção de cem koans e histórias de mulheres budistas desde a época de Buda até os dias atuais (Compilado e editado por Florence Caplow e Sue Moon; publicado por Wisdom publications). Em 2015 ela iniciou um blog sobre cozinha vegetariana no site do Zen River Temple.

Baigaku Junyu Kuroda Roshi (Hojo-San)

Baigaku Junyu Kuroda Roshi (Hojo-San)

Mais conhecido como ‘Hojo-san’, é o irmão mais novo de Maezumi Roshi. Abade de dois templos – Kirigayaji em Tóquio e Fujidera em Gotemba, perto do Monte Fuji. Segundo ele, ele não tem “nenhuma vida, nenhuma biografia”. No entanto, sabemos que ele nasceu em 1940 e foi criado em Koshinji, o templo da família em Otawara. Ele se formou na Universidade Komazawa em 1963 e recebeu Shiho (Transmissão no Darma) de seu pai em 1968. Além do tradicional treinamento Sodo em Sojiji, ele completou um curso especial que o qualificou como Mestre Zen em 1970. Desde então, viajou muito e, por exemplo, em 1974 participou da segunda Conferência Mundial de Religiões na Bélgica e se encontrou com o Papa Paulo VI no Vaticano. Em 1979, foi para a Tailândia para praticar na tradição Theravada. Mais tarde, desenvolveu uma conexão especial com o Butão. A partir de 1973, Hojo-san foi frequentemente aos EUA para apoiar Maezumi Roshi no Centro Zen de Los Angeles, onde ele estava, como Tanto, encarregado do treinamento dos monges. Por sua vez, Maezumi Roshi ficava sempre com Hojo-san em Kirigayaji durante suas visitas anuais ao Japão e juntos discutiam o futuro do zen budismo ocidental. Com o tempo, Hojo-san tornou-se uma ponte importante entre o Oriente e o Ocidente e seu papel se tornou ainda mais relevante depois que seu irmão faleceu. Ele tem estudantes em todo o mundo e ainda assim ele diz: “Eu não tenho nenhum extra, nenhuma bagagem. Só eu sou eu”. Hojo-san é o pai de duas filhas, Keiko e Hitomi, e deu transmissão do Darma a dez sucessores: Nishimaki Taijun, Kono Seiho, Nakamura Shokan, e Baiyu Matsubara do Japão, Enjo Stahel do Brasil, Seisen Saunders e Egyoku Nakao dos EUA, Kanzen Maslankowski e Hojun Szpunar da Polônia, e Ingrid Shugetsu Appels da Holanda. Em 2010 Hojo-san tornou-se Gondai Kyoshi ou Vice-Presidente da Escola Soto japonesa, e em 2012 ele recebeu o título de Daikyoshi, que é um dos mais altos cargos na instituição. Kuroda Roshi fez a passagem no dia 09 de novembro de 2021.